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Petrobras tem interesse na área de distribuição dos EUA

10/07/2009 18:43

A Petrobras está de olho no mercado de distribuição dos Estados Unidos, disse hoje o diretor da área internacional da estatal, Jorge Zelada. "É uma indústria que funciona em cadeia. Já atuamos na exploração no Golfo do México e também no refino. Naturalmente, a partir do momento que temos o refino, queremos distribuir nossos produtos", disse o diretor, que participou hoje de almoço promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil.

Ele destacou, no entanto, que ainda não há planos para a atuação nesta área no curto prazo. "Nosso plano de investimentos até 2013 não prevê nada neste sentido", disse, lembrando que o projeto não visa atuação em um posto de combustível. Ele admitiu que esta possibilidade (de ter um posto de combustível) foi pensada no ano passado com relação ao Japão, mas não se mostrou viável.

Zelada também confirmou a possibilidade de este projeto contemplar a área de álcool combustível, já que a companhia teria intenção de comercializar no mercado norte-americano o produto que seria exportado do Brasil. Antes da entrevista coletiva concedida a jornalistas no evento, o diretor havia afirmado em palestra que os Estados Unidos continuam sendo um dos principais focos estratégicos da Petrobras no segmento internacional e que há interesse da companhia de atrair novos parceiros para atuar junto a ela no golfo do México, visando minimizar os riscos no negócio.

Cortesia: Agencia Estado

 

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Dow Jones cede 0,56% com dado sobre consumidor

10/07/2009 18:48

Os principais índices do mercado de ações dos EUA operam em baixa, pressionados por dados indicando uma situação mais fraca que a prevista para o sentimento do consumidor norte-americano e pelo alerta de lucro da Chevron, que pesava sobre papéis de empresas ligadas aos setores de energia e matérias-primas.

O índice preliminar de sentimento do consumidor dos EUA medido pela Universidade de Michigan caiu para 64,6 em julho, de 70,8 em junho. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam que o índice recuasse para 70,0. "O relatório realmente fez as coisas caírem um pouco", disse David Bellantonio, diretor de negociações da corretora Instinet. "Ainda estamos em um ambiente de volume baixo, então podem acontecer esses movimentos pequenos e rápidos."

Às 13h49 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,56% para 8,136 pontos, puxado pelo declínio dos papéis da Chevron (-2,93%). A companhia anunciou que, embora o preços do petróleo tenham subido no segundo trimestre, seu resultado durante o período será afetado também pelos lucros mais baixos das refinarias e pelo impacto financeiro da desvalorização do dólar. O balanço da Chevron deve ser divulgado em 31 de julho.

Os comentários ressaltam um dos principais riscos dos investidores para a atual temporada de balanços. Segundo analistas consultados pela Thomson Reuters, o lucro dos componentes do S&P 500 deve diminuir 36% durante o segundo trimestre, puxados pelo forte declínio das empresas de matérias-primas e energia.

Outras empresas ligadas ao segmento de commodities também operavam em baixa, com Exxon Mobil caindo 1,46% e Conoco Phillips 2,13%.

Os papéis de bancos também registravam queda, com Citigroup caindo 3,35%, JPMorgan perdendo 2,65% e Goldman Sachs recuando 0,20%, em meio a notícias de que as instituições financeiras que participaram do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp) estariam reclamando dos preços elevados cobrados pelo governo dos EUA para devolver as garantias trocadas por empréstimos no início do ano.

A chefe do Painel de Fiscalização do Congresso dos EUA, Elizabeth Warren, afirmou durante uma entrevista concedida à rede de televisão CNBC que "não é surpreendente os bancos afirmarem que o preço deveria ser menor quando eles estão na ponta dos compradores".

Entre os demais índices, o Nasdaq caía 0,02%, para 1.752 pontos, enquanto o S&P 500 recuava 0,45%, para 878 pontos.

Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou que o déficit comercial do país ficou em US$ 25,96 bilhões durante o mês de maio - menor nível desde novembro de 1999, mas o dado aparentemente não teve impacto sobre o mercado. As informações são da Dow Jones.

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Agora:

10/07/2009 22:19

IGP-DI declina 0,32% em junho

2009-07-10 00:37


RIO - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,32% em junho, invertendo a direção tomada um mês antes, de elevação de 0,18%. No primeiro semestre de 2009, o indicador diminuiu 1,04%. Em 12 meses, contudo, houve alta de 0,76%. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A mais recente pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a instituições financeiras, mostrou que os analistas aguardavam variação nula para o IGP-DI em junho.

O levantamento da FGV mostrou que o Índice de Preços por Atacado (IPA) cedeu 0,64% em junho, aprofundando a tendência de queda na comparação com um mês antes, quando baixou 0,10%. Os produtos agropecuários subiram 0,34% seguindo ampliação de 0,58%. Os produtos industriais tiveram redução de 0,97%, após decréscimo de 0,32% em maio.

Dos três estágios de produção no atacado, os Bens Intermediários encolheram 1,53% e as Matérias-Primas Brutas caíram 0,21% em junho. Na contramão, os Bens Finais marcaram inflação de 0,11%, mudando de rumo em relação a maio, quando declinaram 0,43%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou para 0,12% no mês passado. Em maio, apresentou expansão de 0,39%. Cinco das sete classes de despesa apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, sendo que as principais contribuições para o abrandamento no ritmo de alta do índice vieram dos grupos Habitação (0,76% para 0,12%) e Despesas Diversas (4,04% para 0,31%).

"No primeiro grupo (Habitação), os destaques foram os itens tarifa de eletricidade residencial (2,06% para -1,55%) e taxa de agua e esgoto residencial (2,75% para 0,00%). No segundo (Despesas Diversas), destacou-se o item cigarro (12,11% para 0,24%)", sublinhou a FGV em nota divulgada nesta terça-feira.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saiu de uma elevação de 1,39% em maio para um avanço de 0,70% em junho. O grupo Materiais, equipamentos e serviços caiu 0,01%, depois de recuo de 0,41% no quinto mês de 2009. Em Mão de obra, houve uma suavização no ritmo de crescimento - partiu de uma alta de 3,49% em maio para 1,51% um mês depois.

O IGP-DI de junho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
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Especialistas recomendam que endividados aproveitem a queda dos juros para repactuar dívidas

2009-07-10 16:26

A queda da taxa de juros abre uma oportunidade para os endividados: é a temporada de renegociação de dívidas com os bancos. Segundo especialistas financeiros, ainda que os bancos estejam acompanhando apenas de longe as reduções da taxa básica de juros, a Selic, hoje em 9,25% ao ano, o movimento de redução das taxas tende a facilitar a vida de quem quiser fazer um acordo com o banco.

" Só é possível entrar em renegociação se a pessoa souber que pode controlar seus gastos. Aí, a pessoa procura o credor com segurança do quanto pode pagar "

O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, autor de "Como organizar sua vida financeira" (Editora Campus-Elsevier), lembra que é importante ler o contrato de financiamento. Muitas vezes os bancos cobram de quem decide antecipar o pagamento uma taxa tão alta que inviabiliza a operação. Chamada de "estorno parcial do custo financeiro da operação", acaba equivalendo a uma multa, embora sem esse nome, explica.

O economista Luís Carlos Ewald, professor de Finanças da FGV-Rio, avalia que o banco pode não aceitar a renegociação para quem está com o financiamento em dia, pois a instituição está recebendo os pagamentos planejados e tem menos interesse em negociar. Mas o momento pode ser ideal para quem está inadimplente, mesmo em poucos meses.

Devedor precisa calcular quanto pode sobrar por mês

Segundo Ewald, a queda da Selic, acompanhada em parte pelos bancos, é a oportunidade de tirar o nome de cadastros negativos, como SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e Serasa. De modo geral, os bancos têm reduzido os juros cobrados, ainda que de longe em relação à queda da Selic.

Se tudo mais falhar na tentativa de renegociar, o economista recomenda procurar a Defensoria Pública, que pode ajudar a propor um acordo com o banco, para evitar levar a questão para a esfera judicial.

Cerbasi avalia que é preciso tomar cuidado com a renegociação porque ela significa, na prática, um novo empréstimo, ainda que a taxas menores. E ele lembra que alguns empréstimos não permitem renegociação, pois envolvem outra empresa, como é o caso do financiamento de veículos, de imóveis e dos demais feitos para aquisição de bens específicos, como eletrodomésticos.

A recomendação geral dos especialistas é sempre trocar a dívida por uma com juros mais baixos. Quem estiver com dívida no cheque especial ou no cartão de crédito pode pensar em pegar um empréstimo pessoal para quitar essas dívidas, por exemplo. O problema, diz Cerbasi, é que, como o empréstimo costuma ter datas de pagamentos fixos, não vale a pena para quem sabe que poderá quitar a dívida em poucos dias.

- Se estou no cheque especial e sei que vou ter recursos em 15 dias, por mais que os juros sejam mais altos, vai ser mais barato do que tomar um empréstimo pessoal por três meses que precisam ser pagos parcelados - diz Cerbasi, lembrando que o empréstimo pode valer a pena para quem entra no cheque especial todos os meses.

O educador financeiro Reinaldo Domingos avalia que, mais importante do que a queda dos juros, é a pessoa se reorganizar financeiramente e saber quanto sobra por mês, antes de fazer uma proposta ao banco.

- Só é possível entrar em renegociação se a pessoa souber que pode controlar seus gastos. Aí, a pessoa procura o credor com segurança do quanto pode pagar, de preferência com taxas de 1,5% a 2% ao mês. A queda de juros vai ajudar mas não é um fator decisivo para a renegociação. O devedor deve pensar "devo, não nego, pago como e quando puder".

Fonte: O Globo

 

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Bovespa reduz perdas no fim, mas não evita 5ª baixa seguida

2009-07-10 22:11

Compras no final do dia limitaram as perdas, mas não foram suficientes para trazer a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o território positivo. Com isso, o Ibovespa completou cinco pregões seguidos de baixa, sequência não registrada desde novembro do ano passado. O índice fechou o dia com baixa de 0,56%, aos 49.177 pontos, e giro financeiro de R$ 5,03 bilhões. Na mínima, o indicador bateu nos 48.455 pontos.

O diretor da Wagner Investimentos Ltda., Milton Wagner, alerta sobre a possibilidade de o Ibovespa aprofundar esse movimento de baixa. O especialista faz o alerta tendo como base um modelo de análise quantitativa que avalia as posições concentradas dos grandes agentes de mercado em mais de 50 ativos ao redor do mundo.

Segundo Wagner, esse modelo está apontando para uma reversão de posicionamento em uma série de ativos, como bolsas, moedas, commodities e taxas de juros. "O modelo mostra que todos os grandes agentes estão mudando de lado", diz.

Ainda de acordo com o diretor, quando o preço de um ativo rompe a concentração de mercado, os agentes automaticamente reavaliam suas posições, vendendo os ativos no mercado à vista ou futuro.

Wagner explica que esse tipo de modelo é fiel aos acontecimentos porque todos os agentes recebem as mesmas informações praticamente ao mesmo tempo e suas apostas são bastante parecidas.

"Hoje temos muitos players profissionais com posições em um mesmo ativo. Então, quando arrebenta para um, arrebenta para todos. A tendência fica mais definida quanto mais concentrado o mercado", afirma.

No caso da Bovespa, o modelo aponta que as vendas aconteceriam até a casa dos 44 mil pontos. Já no câmbio, o dólar tenderia a buscar os R$ 2,11.

De volta ao pregão desta quarta-feira, a ação da Petrobras voltou a fechar em baixa, perdendo 0,81%, para R$ 29,11. O ativo segue o preço do petróleo, que caiu pelo sexto dia seguido, voltando a ser negociado na casa dos US$ 60 o barril.

Diminuindo as perdas do dia e recuperando parte da queda de 5% de ontem, Vale PNA garantiu alta de 1,51%, fechando a R$ 28,17. Vale ON ganhou 2,10%, para R$ 35,56.

De volta à ponta vendedora, bancos e siderúrgicas seguiram sobre pressão vendedora. Bradesco PN recuou 2,52%, a R$ 27,05, e Banco do Brasil ON teve decréscimo de 3,13%, a R$ 21,00. CSN e Usiminas devolveram mais de 1% cada, para R$ 40,58 e R$ 39,15, respectivamente.





As maiores baixas do dia ficaram com Gol PN, Cosan ON e Cyrela ON, que caíram mais de 4% cada.

No lado contrário, destaque de ponta a ponta do pregão para Net PN, que garantiu alta de 5,01%, fechando aos R$ 20,52. A Anatel autorizou que as empresas do setor cobrem pelo aluguel de equipamento para o ponto extra. Souza Cruz ON ganhou 4,29%, a R$ 60,03. Outros ativos de caráter defensivo também ganharam, como TIM Part ON, Eletropaulo PNB, Vivo PN e Cemig PN.
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Banco Mundial prevê retorno de até 13 milhoes para a pobreza

15/07/2009 21:13

O Banco Mundial revisou hoje para cima sua estimativa de pessoas que vão retornar à pobreza por causa da crise financeira internacional, na América Latina. De acordo com a vice-presidente da instituição para a América Latina e Caribe, Pamela Cox, até 13 milhões de latino-americanos vão voltar à pobreza. Em abril, Pamela havia estimado um contingente de quatro a seis milhões a mais de pobres por causa da crise, na região. No início deste mês, o Banco Mundial havia informado que o número total poderia ser superior a oito milhões.

De 2002 a 2008, lembrou Pamela, 60 milhões de latino-americanos saíram da pobreza. De acordo com ela, isso foi possível por causa da implementação de medidas de controle da inflação, taxas de câmbio flexíveis e sistemas financeiros mais fortes nos países da região. "A América latina entrou nessa crise com economias mais fortes que as crises passadas. Mesmo se a crise tiver impacto na região, esperamos que seja mais uma recessão e não um colapso econômico" afirmou Pamela, que participou hoje de um seminário sobre investimentos públicos na promoção do desenvolvimento econômico e social, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio.

Também presente ao evento, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, afirmou que no Brasil não houve aumento da pobreza por causa da crise. Ele lembrou que houve um aumento do desemprego, conforme apurou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas que não foi registrado um retorno de pessoas à pobreza.

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